quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Tempestade dentro de mim


Fui solidificando algo aqui dentro,
batia feroz
era vivo.


A sutileza sumiu
a mão agora pesa
o olhar é rispido
o devaneio quase não existe.


Queria deitar e sentir o ar sair dos pulmões.


Agora é tudo corda bamba
concentração,
para andar na linha da vida
é preciso suar frio, é preciso cautela
pisando firme com os dois pés, mantenho o equilíbrio que se exige.


Assim vou me perdendo de mim mesma,
definhando.

Encerro o capítulo
que era pra se escrever todo torto
assim como eu,
mas obedeci as regras e agora lhe entrego
sem assinar embaixo, sem minha digital.

É o nada,
que transborda.

Um comentário:

  1. O nosso passado por vezes toma conta de nós. Que chegue logo o distante dia em que tomaremos conta dele.

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